Quem é a multidão que destrói estádios, cidades e vidas humanas? Por que em certos dias baixa um espírito arruaceiro e bárbaro em uma parcela da juventude inglesa, que conduz a comportamentos racistas, antissociais e sanguinários? Para responder a essas perguntas, Bill Buford conviveu com os hooligans ingleses durante quase quatro anos. Fartou-se de fish'n'chips embrulhados em papel jornal e oceanos de cerveja barata; de odores de milhares de corpos em fricção pouco amigável e de gás lacrimogêneo; de sentimentos que mesclam o medo à excitação quase sexual. Mais do que fazer um exercício de sociologia do comportamento grupal patológico, Buford, neste relato, mostra ao leitor como a experiência da violência de massa, partilhada sob o manto do suposto anonimato, exerce um apelo insidioso, por vezes irresistível, até às mentes mais esclarecidas.
qual é a senha pra descompactar?
ResponderExcluirÓtima leitura. Tem uma parte que um hooligan diz que se um dos seus companheiros de torcida fosse um soldado seria exaltado por muitos, mas não ocorrer pq faz seus atos apenas sendo um torcedor.
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